Para saber como degustar vinhos a palavra-chave é experiência. Aliás, degustar é provar com atenção e o que define conhecimento é justamente a quantidade de experiências que você tem.
Para analisar o vinho você olha, você cheira e bebe. Nesse processo algumas dicas são importantes e é delas que vamos falar, sem detalhes técnicos para não ficar exaustivo.
Primeiro, não se apavore e nem se reprima. Se quiser só beber, aproveite. Agora, se a intenção é aproveitar o vinho em sua totalidade e aprender um pouco, então, vamos ao passo-a-passo.
Quando servir a taça, olhe a cor do vinho e da sua borda, seu brilho, opacidade, porque isso pode revelar muitos detalhes. Use sempre taças limpas e cristalinas e de preferência um fundo branco para fazer a análise.
No nariz, a hora que mais gera alvoroço, você vai notar os aromas que o vinho libera. E existe uma infinidade de possibilidades, que vão ser baseadas nas suas memórias olfativas. Portanto, embora haja um leque básico de aromas, não se compare e se divirta.
Por fim, na boca você tem três momentos: o ataque, quando o vinho entra na boca; a presença, enquanto ele fica nela antes de engolir; e a finalização, que é a sensação que o vinho deixa na boca após ter sido engolido.
É em boca que percebemos se ele é leve ou encorpado, se é aveludado, a quantidade de acidez, doçura, taninos e álcool, por exemplo.
Parece difícil ou impossível, porém, não é. O truque é experiência e comparação. Particularmente comecei a evoluir quando criei meu Instagram. Hoje nas aulas da Alta Gama estou desenvolvendo mais habilidades práticas.
Mesmo assim, tem coisas que não entendo, afinal desenvolver habilidade leva tempo. Por essa razão, o mais importante é se divertir no caminho.
Por Ana Carla Wingert de Moraes