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A Viúva Clicquot 

por Ana Wingert

A mulher pioneira, audaciosa e extraordinária que formou um império de luxo no mercado de Champagne.

Inspirado na história de Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, o filme que estreia em 15 de agosto no Brasil promete ser envolvente, inspirador, edificante e romântico.

Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o longa traz a história de uma viúva de 27 anos que, em 1805, depois da morte prematura do marido, desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. 

Sem nenhum apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando os costumes e os críticos da época e revolucionando a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. 

Atualmente, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por mais de 250 anos de uma história impressionante que virou legado.

Com roteiro de Erin Dignam, a produção é assinada por Christina Weiss Lurie, Haley Bennett e Joe Wright, da A Fourth And Twenty Eight Films e WME Independent. 

O elenco traz ainda Tom Sturridge, Sam Riley e Natasha O’Keeffe. A distribuição nacional é da Paris Filmes.

Divulgação: Paris Filmes

História também contada em livro

Não é a primeira vez que a história de Barbe-Nicole Ponsardin é contada e encanta o mundo.

Com base em farto trabalho de pesquisa, a historiadora cultural e biógrafa Tilar J. Mazzeo conta, no livro “A viúva Clicquot”, a trajetória de uma das casas de champanhe mais famosas do mundo, fruto do trabalho e pioneirismo de Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin nos séculos XVIII e XIX, liderando um império comercial internacional. 

Numa época em que à mulher era legado tão somente o papel do lar, Barbe-Nicole teve a ousadia de transformar uma empresa familiar em um grande negócio, sob a marca Veuve Clicquot.

Viúva aos 27 anos, com uma filha pequena para criar e sem qualquer formação empresarial, esta mulher visionária assumiu o controle da vinícola do marido. 

Sem temer pôr em risco a própria independência financeira, Clicquot fez do produto que vendia um sinônimo de luxo e sofisticação, tornando-se uma lenda na França e entrando para a história como a figura empreendedora que abriu horizontes para as mulheres no mundo executivo. 

Mais do que um refinado olhar histórico sobre uma mulher ímpar e seu passado, o livro é uma leitura deliciosa que brinda a ousadia feminina.

Por Ana Carla Wingert de Moraes

Foto: WME Independent

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