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Aromas no vinho

por Ana Wingert

Para mim, é no aroma que vive o encanto do vinho. Sempre foi minha parte preferida da degustação buscar aromas e reencontrar lembranças olfativas que trazem a saudade de bons momentos.

Aromas de flores no vinho

É normal ao começarmos tomar vinhos não identificarmos os aromas, afinal, ninguém nasce degustador. Felizmente podemos treinar e melhorar.

O mais importante é provar e estimular o cérebro a construir novas memórias olfativas.

Dos meus preferidos, os aromas de flores, assim como os de frutas, ervas, especiarias e pedras são chamados de primários e surgem da própria uva ou da fermentação.

Para facilitar o entendimento e identificação dos aromas de flores no vinho, segue uma lista de algumas uvas mais características para te incentivar a prestar atenção:

  • Sauvignon Blanc pode apresentar notas florais de camomila e jasmin, além de notas herbáceas.
  • Torrontés, extremamente aromática, tem notas de lírio, de rosa e de jasmin.
  • Gewürztraminer apresenta aromas pronunciados de rosa, gerânio e flor de laranjeira.
  • Moscatel – uva bastante presente em espumantes – suas principais notas são rosas e jasmin.
  • Nebbiolo é bem perfumada com aromas de rosas.
  • Petit Verdot tem notas de lavanda, violeta e gerânio.
  • A violeta é também muito encontrada na Malbec e nos vinhos de Sangiovese, que além da violeta apresentam notas de rosas.

Você já sentiu algum aroma de flor no vinho? Se sim, qual é o seu preferido?

O poder dos aromas

Aromas limpam energias, trazem sensação de paz, tranquilidade e bem-estar e uma taça de vinho pode reconectar com a natureza numa viagem relaxante.

Mas, não só. Assim como no vinho, gosto do cheiro dos óleos essenciais, de velas aromáticas, de home sprays e especialmente das flores – que trazem vida e cor ao meu mundo, além de perfumá-lo.

Para além dos aromas no vinho, sempre prestei muita atenção no poder dos aromas e com isso me encantei pelo Palo Santo, incenso aromático natural usado há séculos pelos povos andinos.

A árvore que dá origem ao Palo Santo, cujo nome científico é Bursera graveolens, vive em média 80 a 90 anos e precisa morrer naturalmente para ser usada como incenso natural. Depois que seu tronco tomba de forma natural e espontânea na floresta, ele ainda precisa repousar entre 4 a 10 anos para que a madeira amadureça e produza a resina responsável por seu aroma, coloração e propriedades.

Nestas condições ideais, o Palo Santo atua como poderoso equilibrador e tem o condão de harmonizar nossa aura, limpar energias negativas e cargas estagnadas, atraindo bons fluidos para a nossa vida.

Especialistas dizem que ele promove limpeza não só em ambientes, mas também em pessoas, trazendo purificação, proteção e desbloqueio energético.

Seus três principais componentes químicos explicam seus benefícios. O limoneno reduz a ansiedade, desperta a criatividade e é um estimulante natural. Ele age também como desinfetante atmosférico, limpando o ambiente de energias negativas. O Terpineol é responsável pelo aumento da imunidade e atua como um tônico, fungicida e bactericida, além de transmitir equilíbrio. Por fim, o Menthofuran é anticongestionante e antiviral.

Com este conjunto, o Palo Santo amplia o poder de reflexão e atitudes mais conscientes.

Todavia, a árvore é protegida por lei no Peru, embora não esteja ainda em extinção. Logo, é muito importante adquirir Palo Santo de fornecedores que trabalhem com distribuidores autorizados pelo governo peruano a fazer a retirada da madeira da natureza sem agressão ao meio ambiente.

Por Ana Carla Wingert de Moraes

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