Depois de um tempo de experiência você começa encontrar países queridinhos e hoje resolvi falar sobre o encanto dos blends de Portugal.
Estudar sobre Portugal com meu professor preferido da Alta Gama pode ter contribuído. Mas, além disso, o país é ícone na produção de vinhos de corte e de elevado potencial gastronômico. Logo, eu que amo vinho e gastronomia, encontrei um dos meus lugares vitivinícolas.
Porém, não sou só eu que me rendi ao encanto dos blends de Portugal, afinal, é o país que mais cresce no mercado mundial, além de ter o maior consumo per capita no mundo – 54 litros por habitante/ano.
Mas, pera, Ana, o que são blends? Calma, também não sabia o que era essa palavra até conhecer uma torrefação de café (isso é assunto para outro momento).
Agora o que você precisa saber é que blends são vinhos de corte, feitos com mais de uma variedade de uva. Essa técnica traz novos sabores e aromas, além de muito equilíbrio, uma vez que o enólogo pode aproveitar o melhor de cada uva. Quase uma poção mágica!
Portugal embora seja um país pequeno em extensão territorial tem mais de 250 uvas autóctones (originais do país), diversos microclimas e excelentes técnicas de fermentação, dentre elas a co-fermentação. Isso tudo faz com que os vinhos sejam incríveis, além de ter ótimo custo-benefício.
Em geral os vinhos são fáceis de beber, equilibrados, apresentam bastante elegância e complexidade aromática. Dá para se divertir muito a cada gole e ao decifrar os aromas deliciosos… eita, deu vontade de abrir uma garrafa!
Brincadeiras à parte, essas características fazem com que Portugal seja uma porta de entrada no mercado de consumo de vinhos no mundo. Aliás, super indico: na dúvida, escolha um vinho português. Dificilmente você vai errar!
Por Ana Carla Wingert de Moraes