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Azeite de oliva

por Ana Wingert

Cheio de curiosidades e benefícios, o azeite de oliva tem uso culinário, medicinal e religioso.

É um alimento rico em vitamina E e antioxidantes, clássico da culinária contemporânea e base da dieta mediterrânea. Dá à comida um sabor e aroma peculiares.

Breve história do azeite de oliva

Antes de se incorporar à boa mesa, o azeite de oliva teve grande importância na Antiguidade, por ser combustível básico e renovável para lamparinas; ingrediente principal para a composição dos primeiros remédios medicinais, perfumes e cosméticos; além de ter enorme importância do ponto de vista religioso.

O cultivo de oliveiras data de 6 mil anos a.C. (fenícios, gregos e romanos), porém, os registros documentais mais antigos de que se tem conhecimento evidenciam que o comércio do azeite de oliva pelas antigas civilizações iniciou apenas no terceiro milênio a.C., quando passou a ser exportado como moeda de troca.

Seu uso culinário, por sua vez, passou a tomar forma a partir do ano 500 d.C. e hoje se tem amplo conhecimento acerca da riqueza de vitamina E e outros antioxidantes naturais presentes no alimento, que é clássico da culinária contemporânea e base da dieta mediterrânea.

Foi também nesta época e com a conquista do continente americano que a cultura olivícola se ampliou pelo mundo, em todos os continentes, com exceção da Antártida. Hoje é possível encontrar oliveiras na África do Sul, China, Oceania e em toda a América, além dos países tradicionais europeus – Grécia, Espanha, Itália e Portugal.

Mas, deixado o lado histórico, é importante compreendermos que o azeite de oliva virgem e extra virgem é um alimento milenar, extraído do suco oleoso da azeitona, por métodos físicos. É um óleo de coloração dourada ou esverdeada, de aroma perfumado e sabores intensos, que são preservados no produto quando se retarda sua oxidação, tal como ocorre com o vinho.

Seus benefícios para a saúde são reconhecidos pela OMS, que assegura que o consumo de azeite de oliva reduz o risco de doenças cardiovasculares, de fígado e de diabetes, dentre outras, especialmente quando eleito o azeite virgem extra, cuja produção mantém as propriedades intactas da azeitona e maior grau de pureza.

Outra curiosidade é que a maturação da azeitona durante a colheita varia conforme o estilo de azeite que se quer elaborar e influencia no aroma, sabor e na durabilidade do produto. Além disso, a colheita deve ser cuidadosa para não machucar as azeitonas, impedindo assim a oxidação ou defeitos posteriores.

Quando se parte para a degustação de azeites de oliva, o que se busca, em geral, é encontrar características de fruta, de amargor e picância, de equilíbrio e persistência.

Contei como degustar azeite de oliva no site sommelier.com.br. Não deixe de conferi!

Por Ana Carla Wingert de Moraes

4 Comentários

Kelly 13/12/2021 - 21:04

Amo azeite de oliva. É uma delícia.

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Ana Carla 14/12/2021 - 15:48

Também adoro, Kelly! É tão gostoso entender um pouco melhor sobre ele, dá outro gosto.

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Carla 13/01/2022 - 11:36

Ana, adoro azeite de Oliva!
Quando tiver aula me chama! É muito bom saber como degustar e ampliar as possibilidades de uso.

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Ana Carla 13/01/2022 - 22:10

Oba, chamo sim. Com certeza!
É uma delícia. Saudável e muito gostoso. 😋🍃

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