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Conceitos básicos

por Ana Wingert

Nada é muito básico, mas todos os conceitos vão fazer diferença para você entender o vinho.

Conhecendo um pouco melhor esses pontos, você com certeza vai ter mais facilidade para escolher e até mesmo harmonizar teu vinho com alguma comida gostosa.

A ideia inicial é compreender, de forma bem ampla, a característica principal de cada estilo de vinho:

  • Espumantes – a acidez elevada é o principal diferencial, além, é claro, do perlage. Isso faz com que os espumantes sejam refrescantes, fáceis de beber e não se tornem cansativos no paladar.
  • Vinhos brancos – em geral, são vinhos com muito frescor. Existem os brancos mais encorpados e “gordos”, mas na grande maioria são vinhos refrescantes e de corpo leve. Os aromas e sabores são cítricos, de frutas brancas e tropicais, de flores brancas e herbáceos nos vinhos jovens e podem evoluir para manteiga, amêndoas e pão nos vinhos amadurecidos, por exemplo.
  • Vinhos tintos – o grande diferencial é a presença dos taninos. Variam conforme a intensidade de corpo, estrutura e de estilo de produção, mas são os taninos que o diferem do branco. Os aromas e sabores são de frutas vermelhas, frutas negras, rosas, violeta e podem ter também os aromas vindos da madeira e do tempo do afinamento, como chocolate e caramelo.
  • Vinhos rosés – também tem taninos, mas aliam o frescor e a leveza dos vinhos brancos com a estrutura e o corpo do vinho tinto. Ele não é mistura de vinho branco e tinto (salvo raras exceções), mas passeia muito bem entre os dois estilos. Pode ter aromas de frutas vermelhas, assim como de frutas brancas de caroço, como pêssego, e cítricos.

Tanto os vinhos espumantes como os rosés são curingas na harmonização, por causa da alta acidez. O rosé, como falei antes, tem frescor para pratos leves e estrutura para acompanhar pratos mais estruturados.

Os vinhos brancos combinam com saladas, canapés, frutos do mar, peixes e especialmente com queijos. São sem dúvida a melhor combinação quando queremos fazer um encontro com queijos e vinhos e harmonizar.

Por fim, os tintos, em razão dos taninos, são os melhores amigos na hora de combinar vinho e carnes. Carnes mais magras e menos gordurosas pedem vinhos mais leves e conforme sobe o nível de gordura e intensidade de sabor o peso do vinho também deve acompanhar. O tanino tem o poder de quebrar a gordura da carne e limpar nosso paladar.

Claro, existe uma imensidão de outras características no vinho e de opções de alimentos que podem ser combinados. Mas, acredito que se você conseguir entender esses primeiros conceitos básicos do vinho e assimilar com os vinhos que já provou, vai ter mais segurança para escolher as próximas garrafas.

Conta para mim nos comentários, te ajudei mesmo ou ficou mais confuso?

Por Ana Carla Wingert de Moraes

4 Comentários

Arthur 29/10/2021 - 18:08

Nossa Ana, muito esclarecedor sim. Que legal! Ótimas dicas também!

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Ana Carla 29/10/2021 - 19:37

Que bom que gostou e foi esclarecedor. Fico muito feliz. Obrigada! 🙏🏻💕

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Lina Elizia 23/11/2021 - 21:44

Acompanho vc desde o início, e fico mt feliz com o qnto evoluiu e o qnt passou de aprendizado e conteúdo para nós! Amo seu trabalho, seu carinho e sua dedicação!
Sempre sensacionais os encontros!
Parabéns e sucesso
🥰

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Ana Carla 24/11/2021 - 12:45

Que linda, muito obrigada! Ter pessoas como você acompanhando meu trabalho é o que me motiva sempre! Fico feliz que esteja vendo evolução. Um passo de cada vez e tudo vem se transformando e ficando do jeitinho que eu quero!
Mais uma vez, obrigada pelo carinho. Super beijo! 💕

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