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O charme do rosé

por Ana Wingert

O charme do rosé faz parte da harmonia da mesa à primeira vista, afinal, nós “comemos com os olhos”.

Das nuances de salmão discreto até o tom rosa mais intenso, a beleza encanta o apreciador que tem em sua taça um rosé, seja qual for a culinária à ele associada.

Rosé é um vinho luminoso, alegre. Que transparece felicidade em taça!

Porém, ele não é harmônico apenas pela cor e aspecto visual. O charme do rosé tem a ver com sua versatilidade e a capacidade de construir belos casamentos entre vinho e comida, ainda que de origens diferentes.

Nas variadas cozinhas do mundo existem saborosas armadilhas gustativas que surgem dos sabores fortes, adocicados, cítricos, picantes… enfim, de um universo repleto de sensações distintas.

A arte do rosé é aliar-se a cada um desses sabores e texturas de forma peculiar e prazerosa.

O rosé desperta o palato antes de uma refeição, sem se apossar das papilas gustativas, deixando espaço para todos os sabores da mesa se destacarem.

Com pratos delicados, abre lado para que sabores mais elegantes se expressem, mas tem a estrutura e tensão suficientes para que a comida não se sobreponha.

Pratos picantes e condimentados são abraçados e tem seu entusiasmo acalmado pelo frescor do rosé.

Isso acontece porque o rosé alia o frescor e a leveza dos vinhos brancos com a estrutura e o corpo do vinho tinto. Ele não é mistura de vinho branco e tinto (salvo raras exceções), mas passeia muito bem entre os dois estilos.

Daí seu grande potencial gastronômico, sobretudo quando se fala em vinhos rosés com boa acidez, como é o caso do famoso rosé da Provence.

Estilo de vinho único e incomparável que inspirou a enologia mundial aos inúmeros tons de rosa.

Por Ana Carla Wingert de Moraes

Foto de capa: @maisonmirabeau

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